Festa Junina, na Visão Espírita
Com o mês de junho, chegam as comemorações festivas que envolvem, normalmente, Escolas, Clubes e, chegam, à conta de novidade até as Casas Espíritas.
São as chamadas festas juninas, que iniciam no dia 13 de junho, dia de Antonio de Pádua, alcança o dia 24, festividade alusiva a João, o Batista e culmina a 29 do mesmo mês, com a festa a Pedro, o Apóstolo, em conformidade com o calendário católico.
Alerta-nos o espírito André Luiz, pela psicografia de Waldo Vieira, no opúsculo “Conduta Espírita” que ao espírita compete “dispensar sempre as fórmulas sociais criadas ou mantidas por convencionalismos ou tradições que estanquem o progresso” , recordando ainda que “O espírita não se prende a exterioridades.”
Entendendo que a Doutrina Espírita é eminentemente educativa e o templo Espírita é “(…) Escola de Espiritismo e é Hospital de Espíritos(…)*”, tais comemorações não devem adentrar-lhe a intimidade.
“(…)Se o estudante comum tem compromissos com a Sociedade e o mestre-escola tem responsabilidade com as gerações que passam pelo seu gabinete, também o estudante espírita tem compromissos com o Mestre Divino, e o pregador tem deveres e responsabilidade com a alma dos alunos.
Negligenciar tais deveres é desrespeitar o salário da fé e paz interior que recebe para o honroso cumprimento das tarefas.”
“Por isso, honrar o templo espírita é preservar o Espiritismo contra os programas marginais, atraentes e aparentemente fraternistas, mas que nos desviam da rota legítima para as falsas veredas em que fulguram nomes pomposos e siglas variadas.”
“Honremos, pois, o templo espírita, fazendo dele a nossa escola de aprendizagem e renovação, para que o Espiritismo se honre conosco, felicitando-nos a vida!”*
* Crestomatia da Imortalidade/Divaldo Pereira Franco/Mensagem de Djalma Montenegro de Farias/cap. 21.
Maria Helena Marcon
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